Com a proximidade da primavera, me recordo dos tempos de adolescente quando, nesta época, minha mãe pedia para que providenciássemos terra de mato, a fim de que pudesse fazer a troca de vasos e o transplante de mudas das folhagens que tínhamos em casa.
O que tem de especial esta terra? Riqueza de matéria orgânica, detritos vegetais na superfície, porosidade, ausência de compactação, nutrientes reciclados, resumindo: terra com VIDA ou TERRA FÉRTIL.
Por outro lado, se observarmos a cobertura vegetal original da maior parte das lavouras do sul do Brasil, teremos a MATA NATIVA como resposta. Ora, se nossas lavouras estão estabelecidas sobre “terra de mato”, como é que temos tantos problemas de compactação, falta de matéria orgânica, baixa infiltração de água (trazendo de volta a praga da EROSÃO) e tantos outros problemas? A resposta é simples: degradamos (oxidamos) a matéria
orgânica, não fazemos rotação de cultura adequada, compactamos e limitamos a reposição de resíduos vegetais que possibilitem a manutenção das 3 fertilidades: FÍSICA, QUÍMICA e BIOLÓGICA. Elas precisam estar equilibradas e permanentemente atendidas, sob pena de perdermos capacidade produtiva.
Se olharmos para o potencial genético dos cultivares hoje recomendados, em todas as principais culturas, veremos que ele é muito maior do que as produtividades médias alcançadas nas nossas lavouras comerciais e, um dos maiores limitantes para irmos além, é justamente o mau uso e manejo do solo, nosso insumo mais importante.
A Allianza trouxe para o mercado uma importante ferramenta tecnológica na busca pela recuperação gradual da qualidade dos nossos solos, o condicionador de solos AllSolo, formulado com substâncias húmicas e com excelentes respostas em produtividade e na melhoria dos atributos químicos e físicos, medidos através da análise química do solo.
Cuidar do solo é uma responsabilidade inadiável!!! Faça a sua parte. E já!
Eng.-Agr. Flávio D. Haas – Desenvolvimento de P & M.
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